terça-feira, 21 de agosto de 2012

TEORIAS DA MOTIVAÇÃO


3.3 Teoria de David McClelland
(20 de Maio de 1917 - 27 de Março de 1998), psicólogo americano, Apresentou 3 necessidades (ou motivos) como os responsáveis pelo comportamento humano. A essa teoria chamou de Teoria da Motivação pelo Êxito e / ou Medo. Para ele os principais vetores da necessidade para que um ser humano pudesse obter a sua satisfação eram:

NECESSIDADE
MEIO PARA OBTER SATISFAÇÃO
Realização
Competir como forma de auto-avaliação
Afiliação
Relacionar-se cordial e afetuosamente
Poder
Exercer influência

A Teoria de McLelland afirma que cada pessoa tem um nível de necessidade diferente da outra. Mas, essas necessidades nunca são nulas, ou seja, sempre haverá um traço dessa necessidade, por menor que seja, principalmente a "Realização", que é a primeira necessidade aprendida durante os primeiros anos de vida.
A base da Teoria afirma que quando um indivíduo consegue algo através de algum motivo, o mesmo meio será utilizado para resolver outros problemas. Isto caracteriza o estilo da pessoa.
Essas necessidades apontadas por McClelland correspondem aos níveis mais altos da pirâmide de Maslow e aos fatores motivacionais de Herzberg.

Os três tipos de necessidades podem, melhor, ser entendidos a seguir:
1.       Necessidade de Realização
 Pessoas que apresentam uma elevada necessidade de realização (Need for Achievement - nAch - Necessidade de Realização) buscam a excelência. Dessa forma, tendem a evitar situações tanto com altos como com baixos riscos. As pessoas com esta necessidade evitam situações de baixo risco porque o sucesso que é atingido facilmente, não é uma realização verdadeira. Em projetos de alto risco, os indivíduos vêem o resultado como uma oportunidade e não como algo vindo dos nossos próprios esforços. Indivíduos de nAch alta preferem o trabalho que tem uma probabilidade moderada de sucesso.
2.       Necessidade de Afiliação
 Aqueles que apresentam uma alta necessidade de afiliação (Need for Affiliation - nAff - Necessidade de Afiliação) necessitam ter relações harmoniosas com outras pessoas e precisam se sentir aceitos pelos demais componentes de um grupo, comunidade ou sociedade. Essas pessoas têm uma tendência a aceitar as normas do seu grupo de trabalho. Pessoas com alta nAff dão preferência ao trabalho que proporcione uma interação pessoal significativa.
3.       Necessidade de Poder
 A Necessidade de uma pessoa para o poder (Need for Power - nPow - Necessidade de Poder) pode ser dividida em dois diferentes tipos: os pessoais e os institucionais. Pessoas com necessidade de poder pessoal, geralmente, necessitam um alto poder pessoal e sentem a necessidade de comandar os demais. Essa necessidade, normalmente é vista como indesejada pelas demais pessoas do grupo. Já os indivíduos que necessitam do poder institucional gostam de organizar as tarefas, deveres e esforços dos demais indivíduos, visando alcançar os objetivos daquele grupo.

4.1O pensamento de Bergamini

Há diferenciação entre motivação e condicionamento.

•Condicionamento: variáveis extrínsecas como recompensas, punições, advindas do ambiente. No trabalho acontece mais movimento e manipulação do que ações de pessoas realmente motivadas.
A motivação e intrínseca. Ocorre dentro da pessoa.

Relação de estímulos:(relacione os seus estímulos)
1)      Elogios, incentivos, demonstração de confiança.
2)      Solidariedade e reafirmação do valor das pessoas como seres humanos.
3)      Aceitação das possibilidades e dos limites de cada um.
4)      Permissão para as pessoas errarem e incentivo para aprender.
5)      Compartilhar autoridade.
6)      Desafiar as pessoas para que alcancem seu padrão de excelência
7)      Comunicação explícita e eficaz dos padrões organizacionais desejados.
8)      Coerência entre discursos e ações. Educação, sobretudo pelo exemplo.
9)      Concessão do direito de expressar seus sentimentos.
10)   Nunca constranger uma pessoa na frente de outra. Isso humilha e fere a auto-estima.
11)   Estímulo para que as pessoas sintam orgulho do que fazem. A autoridade precisa ser cultivada.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O Sucesso Não Acontece Por Casualidade!

 
(Clique na tirinha da Mafalda para ampliar)

É fruto de esforço, da própria capacidade; entretanto, raramente se trata de uma conquista individual e solitária. Quase nunca se alcança um objetivo sozinho.
A situação está mais propícia hoje para pessoas de mentalidade global:
• Veem mudança como oportunidades
• Sentem-se à vontade com ambiguidades
• Buscam continuamente estar abertas a si mesmas e aos demais
• Repensam limites e examinam alternativas
• Encontram novos significados, mudando sua direção e conduta
• Usam o poder de forma construtiva
Conhecer a si próprio não é tarefa trivial, nem produto acabado, é um processo que não termina nunca.
Vivemos atualmente em uma era denominada pós-modernismo:  um sistema de valores que, diferentemente da ênfase exclusiva no crescimento econômico que caracterizou a sociedade industrial moderna, prioriza aspectos relacionados a um maior sentido de participação e qualidade de vida. Poderíamos dividir os valores emergentes em dois grupos:
O primeiro conjunto diz respeito ao desejo de maior participação pessoal, manifestado pelo exercício de direitos, deveres e responsabilidades; o segundo está relacionado à realização do potencial humano.
Ambos estão orientados para uma visão mais social e humanista que aponta para uma transformação pessoal, para um olhar voltado para dentro de si mesmo.
Uma história ilustrativa nos convida à reflexão:
Nasrudin, um misto de sábio e tolo, certo dia procurava alguma coisa no jardim e foi abordado por um vizinho.
--- O que você perdeu? Perguntou o vizinho.
--- Minha chave – respondeu Nasrudin
O vizinho então, ajoelhou-se e começou a ajudá-lo a procurar. Passados alguns minutos,
o vizinho perguntou:
--- Onde a deixou cair?
--- Em casa – Respondeu Nasrudin.
--- E então por que você está procurando a chave aqui no jardim?
---Porque aqui tem mais luz – respondeu o sábio tolo.
 Semelhante a Nasrudin, quantas vezes procuramos fora a solução que está dentro de nós? É pertinente resgatarmos a sabedoria de Sócrates, que viveu cinco séculos antes de Cristo  e ensinava:  “Conhece-te a ti mesmo”, tal como escrito no Oráculo de Delfos.

fonte: De Carvalho, Maria do Carmo Nacif. Relacionamento Interpessoal. Editora LTC.